quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

everything we had.

tudo que vai - quanto mais se tenta, se humilha, se empenha arduamente por uma causa que você almeja que mude por você (há pessoas que mudam por outras); tentar adaptar à você, deixar que sirva em você, só em você, só um pouco, bem pouco.

por que querer tanto algo? (por que sofrer por você?)
por que fibra moral?
por que ''valer a pena''? (por que você?)

nunca gostei das coisas certinhas demais, não gosto quando não está agradando - agradável para mim - e sempre algo me incomoda, nisso tudo, sempre.
''sou melhor que você la-la-la e posso provar isso blá-blá-blá'' - mas por que não, só uma vez na vida, sacrificar-se (se é que ser transparente significa sacrifício) para que fique tudo bem?
''tenho o suficiente para nós dois, mas isso importa?'' - não.
''por que ser um adulto responsável, se posso simplesmente fingir ser um adolescente inconsequente?!'' - isso não se diz.

fotos e a velha nuvem de fumaça costumeira - suas lembranças, seus olhares - vão pairar em algum lugar no infinito paralelo que você criou, bem longe daqui.. bem longe de mim.

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