sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

e viva ao álcool anti-séptico!

à pedidos, segue a sinopse dos filmes que citei no post anterior.

Tudo Acontece Em Elizabethtown: achei meio sem nexo, muito bobinho. o Drew (Orlando Bloom) perde o emprego e a namorada quase simultaneamente à notícia da morte do pai. ele pensa em si matar mas daí tem que voltar a cidade natal, Elizabethtown, para o funeral do pai e no avião já a caminho, ele conhece a Claire (Kirsten Dunst) que é aeromoça e o ajuda a colocar sua vida de volta nos eixos. nota: 7,0

Antes do Amanhecer. esse filme incrível, começando pelos diálogos entre os dois atores principais, mas de ‘principais’ só tem eles dois mesmo porque o resto é só figurante. Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) se conhecem no trem. ele está indo para Viena, e à convence a desembarcar com ele e gradativamente vão se apaixonando.. mas tem um fato, no próximo dia ele voltará para os Estados Unidos e ela para Paris. eles tem que aproveitar o pouco tempo que irão ficar juntos. para quem não sabe, tem a continuação, Antes do Pôr-do-Sol, e é ótimo também. nota: 10,0

de boa, eu nunca mais tinha visto um filme assim, que te prende do começo ao fim, podendo ser resumido numa só palavra, surpreendente. Rowena (Halle Berry) é repórter investigativa e com a ajuda do seu amigo Miles (Giovanni Ribisi) quer relacionar o assassinato da sua amiga Grace (Nicki Aycox) com um publicitário muito importante, Harrison Hill (Bruce Willis). A Grace estava tendo um caso amoroso com o Hill, e jurou que iria dizer a esposa dele que o maridinho à traía. Rowena se infiltra na empresa do Hill e começa a se corresponder com ele pela internet, com o nome de Veronica. ela tenta descobrir o que for possível para incriminá-lo e ter a melhor matéria da sua vida. será ela A Estranha Perfeita? nota: 10,0
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caramba.. odeio quando eu saiu na rua, e tem um grande espaço na calçada mas as pessoas insistem em passar rente a você, aquele atrito da pele da pessoa (de alguém que você não conhece, isso é uma fobia) com a sua, isso me enoja. esse contato indesejado. porra, se você tá vendo que a pessoa tá na calçada, distante, logo, já se tem a idéia imediata de que ela não quer esbarrar em você, daí você vai, todo rídiculo(a) e passa bem junto da pessoa. uma vez eu dei um fora numa tia ae por causa disso @: povo mal educado, isso é foda e sempre acontece comigo. acho todo mundo tão nojento quando tá na rua. auioeha, mas não tem coisa pior que entrar num ônibus e pegar nos ferros que a gente se segura. já pensou em quantos milhões de pessoas, cheias de bactérias e secreções já pegaram nesses ferros? pqp.. tenho tanto nojo que depois que os toco, evito até de tocar em mim, e assim que saiu do ônibus procuro um lugar para lavar as mãos. urgh! (fresca eu?)

fim de férias. volta à rotina, correria e horários marcados para tudo. sair de casa às 6:40 da manhã, colégio, intervalo, saída de 12:30, blá blá. e lembrando.. de volta ao ônibus. tenho que passar numa farmácia logo e dar vivas pela melhor invenção do mundo: o álcool anti-séptico higienizador de mãos!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

lembranças de mim mesma.

estive pensando como é difícil amar alguém. eu não sei se realmente, alguém é capaz dessa proeza, eu não abriria a boca pra dizer que 'amaria alguém por completo'. não creio que seja tão fácil; aliás você está lhe dando com outra pessoa, que com certeza não é igual a você, somos todos diferentes, podemos ter afinidades, coisas em comum, mas mesmo assim somos infinitamente diferentes. tipo, um exemplo meia-boca: podemos gostar do mesmo cantor ou banda mas a pessoa A pode gostar de música tal que a B não goste, sacou? eu nem sei porque eu estou falando sobre isso, talvez porque uma amiga deu uma analisada em mim esses dias, dai fiz uma ligação entre os assuntos. ela disse que me vê como uma pessoa que não enxerga os defeitos dos outros, por mais que a pessoa seja 'feia', eu só analiso as qualidades da tal. poxa gente, somos repletos de qualidades, de coisas boas, então pra que ficar olhando os defeitos? ninguém é perfeito. fato. eu achei linda a análise, eu me vejo um pouco assim. (fica no ar: será que eu amaria alguém por completo por esse detalhe?) bem, eu vejo dessa forma: eu admiro as pessoas, as diferentes formas, as características distintas, cada um é cada um. eu ando pelo mundo prestando atenção nos detalhes, são tão mais importantes, que faz com que todos os defeitos que uma pessoa tem ou acha que tem, ou a gente acha que elas tem, sejam supérfluos, imperceptíveis, desprezáveis. sempre acontece de estar na rua com alguém, e eu estar totalmente desligada no que a pessoa está falando, por estar olhando as cores e as faces do ambiente; e é dai que você se vê distante do lugar, como se o mundo entrasse num transe e aquela velhinha que passa na rua, com seus passinhos lentos, olha pra você e sorri. um sorriso.. que por mais que amarelo, foi um sorriso, e foi pra você. ela te viu em meio a confusão do dia-a-dia, em meio as pessoas que passam apressadas e mal se olham. talvez você, tenha feito ela lembrar da própria juventude, há muitos anos atrás. é como se fosse um favor prestado, e ela lhe retribuiu com um sorriso. a única forma que encontrou pra um favor tão azul; sorrisso esse que você retribuiu de volta e nunca mais esqueceu.

a vida é tão bela e a gente não percebe, só se dá conta no final. tipo, acho que no final a gente começa a pensar no começo. tantas lembranças guardadas em fotos, cartas, abraços, ou apenas na memória. acho que um dia, quando eu for a velhinha na rua, irei sorrir para alguém.. quem sabe não viro uma lembrança que eu mesma tive.

vide: A Estranha Perfeita, Antes do Amanhecer e Tudo Acontece Em Elizabethtown.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

quando a hora chegar, adeus.

enquanto eu almoçava, minha avó ficou meio que me encarando de um jeito estranho, percebi na hora mas deixei de lado. o dia foi passando como em um segundo e quando menos esperei já tinha meio que anoitecido aqui. fui me organizar pra ir correr e assim que estava saindo de casa minha mãe chegou, eu à esperei e ela foi junto. não demos uma palavra se quer no caminho, era impressão minha ou estava todo mundo esquisito hoje? não, não era impressão. eu quase perguntei a ela o que estava acontecendo mas fui me distraindo no caminho e deixei passar.

ela estava um pouco na frente e minha cabeça longe, como se eu entrasse em outra dimensão, uma bem distante daqui, onde nada se desloca normalmente, como se pudéssemos ver tudo em slow motion, era incrível. até os sons eu sentia bem distante, vindo lentamente.

quando eu estava jantando percebi a hesitação na minha mãe, dai perguntei: qual foi? ela me disse que vinha prestando atenção em mim e tinha ficado pensativa a respeito de algumas coisas, porque sempre que a gente discute meu principal argumento é: 'um dia eu vou embora daqui, e que seja logo'. disse que ficava triste ao me ouvir dizer isso e que sente que eu não me importo com ninguém verdadeiramente, e que se me importo, demonstro muito pouco ou não demonstro, que eu esqueço de tudo, deixando coisas totalmente de lado; mas o que eu posso fazer se meu jeito é assim? meio descuidado, totalmente independente, reivindicando sempre a liberdade. não quero parecer um ser humano seco, mas às vezes eu faço de propósito, pra quando no dia em que eu for embora daqui, não senta muita falta, tendo apenas alguns motivos para saudade. ruim pra mim, para meus familiares, mas é assim e pronto, os passarinhos aprendem a voar. e que fique claro uma coisa, eu amo minha família, sem sombras de dúvida.

conversamos e ficou tudo bem, mas antes dela ir pra o quarto, se virou e disse: 'temos medo de que você queira ir muito cedo, mas não iremos falar nada'. eu fiquei chocada, estou até agora, eu me senti bem distante, não em outra dimensão, mas distante da minha casa, como se aqui eu fosse apenas alguém de passagem, um parente que vem de longe pra passar alguns dias. fiquei triste. sozinha. talvez o caminho seja esse mesmo, ninguém fica por ninguém e logo, os feriados acabam, os dias se vão e o parente retorna pra vida que leva, n'outro lugar.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

'entregas'.

enquanto eu estava correndo hoje, fiquei pensando sobre como as pessoas se entregam fácil, às vezes de propósito e outras por puro descuido. não critico essas pessoas 'descuidadas' que se deixam enganar com besteiras, é a vida, acontece! mas não me refiro só a se entregar no sentido amoroso, se entregar a tudo, qualquer coisa, seja com um vício, com um problema, com sei lá o que mais! - uma menina, se deixou levar pela conversa mole do namorado e terminou se arrependendo; o que analizar em tal situação? ela fez porque quis gente, ele não a forçou à nada, ela apenas quis provar de uma coisa que não tinha totalmente certeza e quebrou a cara, é a vida. já existem outros casos, do tipo: 'fulana estava com problemas demais na vida e terminou sucumbindo junto com tudo isso'. quando alguém se entrega aos problemas é porque não tem força de vontade, pois tem tanta gente no mundo sofrendo de tudo o que é problema, sendo humilhado até não restar nenhum pingo de humanidade se quer e estão aí, de cabeça erguida. um exemplo vivo é o Chris Gardner, citado em À Procura da Felicidade, pra quem não sabe aquilo é uma história real. a coisa a si fazer é, tanto pra vícios, quanto pra problemas e derivados, é levantar a cabeça, sacudir a poeira e dar a volta por cima, e com todas as suas forças, pra que ficar remoendo problemas? a gente morre e fica tudo aí. viver é muito bom, e ser feliz melhor ainda! mas não vamos nos esquecer da entrega proposital, essa podendo ter vários desfechos. um deles pode ser assim - me refiro ao lado amoroso - tem todo aquele joguinho entre o casal, a menina pode até ficar apreensiva do tipo: o que os outros vão pensar? o que ele vai pensar se for tão fácil? mas daí ela pensa melhor e que se dane os outros, vai lá e pronto! não é bem proposital, é porque ela quis assim, e não se importa, mas aí tem os outros finais. tem o do 'ah, eu não devia ter feito isso e blá blá' - a garota fala isso pro cara, mas por trás, ela tá amando fazer esse chaaaarme todo, e melhor ainda quando o cara demonstra ar de preocupação. enfim, é sempre um fim diferente pra cada pessoa. essas coisas a gente vai vivendo e vendo!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

do you have a money?

estava assistindo Maysa agora a pouco e ela falou uma coisa intrigante: 'meu melhor amigo é o dinheiro', mas será? será que o dinheiro é o nosso melhor amigo?
de certo modo, eu concordo com isso, eu e muita gente, mas ai vem um e fala: 'mas bia, dinheiro não é tudo, tem muitas outras coisas importantes' - também, amigo, também - e o que seria? deus? ser um bom cidadão? estudar? ter amigos? isso são outras coisas gente, não se mistura; e quem foi que disse o absurdo: 'dinheiro não trás felicidade', como assim bial? como não trás? pode até não trazer, para alguns ou para quem não sabe usar, mas uma coisa é certa, garante segurança, e você com segurança e estabilidade quer mais o que? nosso querido, almejado e suado dinheiro nos dá muitas coisas, vai depende do modo como você o usa. e convenhamos, pode até não ser o 'melhor amigo', não ser tão importante assim, mas ele é sim, 'alguém muito chegado'.

ah jow, em resposta ao seu comentário, eu não digo não! à pirataria, como você mesma disse tem muito pai de família vivendo desse meio pra ganhar o pão de cada dia, e os músicos que vivam só de shows, você não acha que eles já ganham dinheiro demais? quer vender cd? reduz o preço, nem todo mundo tem condições de sair por ai comprando cds e dvds originais só por diversão né? e outra coisa, quem lucra com venda cd cd é a gravadora. beijo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

up your free song!

hoje, eu estava baixando uns cds do The Killers no 4shared.com e pensei: quantas pessoas no mundo também baixaram esses cds? deu até dor de cabeça de pensar na quantidade de algarismos que isso tem. século 21, era digital e hightech, MP3, MP4, MP20! e milhares de fones de ouvido e torres de conexão virtual. com o preço dos cds e dvdsem cima quem é que paga? eu, sinceramente só compro algo original quando eu realmente gosto muito do cantor/banda/filme/seriado. e em contrapartida, a internet banda larga cada vez mais acessível, quem é que não escolhe o recurso mais simples, fácil e vantajoso? isso é errado e todo mundo sabe, mas quem nunca ficou naquele dilema, chegar numa loja e comprar aquele cd que você tanto quer por um preço que consegue furar a camada de ozónio, sabendo que na internet você consegue tudo isso e muito mais com apenas alguns cliques? pirataria é crime, mas a gente só quer escutar umas músicas poxa! proibir não é a solução. imagina se mesmo assim resolvem capturar os 'baixadores de músicas da internet'? iríamos ter um mundo inteiro atrás das grades e mesmo assim o 'problema' não seria resolvido, pois de alguma forma, os 'detentos' iam dar aquele jeitinho de conseguir baixar uma músiquinha ou outra.

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hoje, Maysa - Quando Fala o Coração.

domingo, 4 de janeiro de 2009

nostalgia.

ficar feliz é bom. ficar triste também é, às vezes, claro. não discordemos de que tristeza é ruim, mas há aquela tristeza gostosinha. amo ficar alegre e acho tosco me irritar com qualquer coisa, mas onde é que aquela tristezinha entra? não digo que tristeza é necessária, mas quando você briga com um amigo, sabe que depois você vai fazer as pazes, se você se decepcionou com alguém, vai acabar vendo que aprendeu com aquela situação e tal. é impossível fugir da tristeza, acabamos sempre passando por ela, cedo ou tarde. só que me refiro, sobretudo, a uma tristeza que não seja totalmente triste, que de longe parece até felicidade. esses momentos deprê nos fazem raciocinar e meditar em coisas da vida, são momentos produtivos, e isso é fato. a nostalgia. às vezes, vivemos tão no automático que esquecemos que somos totalmente vulneráveis à vida, e isso é muito bom. são justamente esses momentos que usamos pra refletir. o engraçado é que tudo faz sentido, porque nesse momento, nesse exato momento, nos importamos de verdade com alguma coisa, com nós mesmos.

sábado, 3 de janeiro de 2009

pedidos, pé esquedo ou direito? enfim, 2009.

espero que seja um ano bom, e que traga felicidades a quem desejar vivê-lo bem, com responsabilidade e consciência. consciência essa que nos leve a praticar o bem, relevando bobeiras, passando alegria para as pessoas, sendo filantrópico, economizando água e energia, praticando exercícios e se dedicando a coisas boas e interessantes, que façam com que nossa mente seja exercitada de forma construtiva. meus sinceros conselhos.

blog.. rebaixado de grande arma informativa/anti-suicídio à último recurso; o tédio deve estar afetando meus neurônios.

pedidos para 2009: eu quero.. tudo! o mundo aos meus pés, fama, glamour, dinheiro, morar sozinha, sucesso, viagens, amigos melhores, pai menos 'pé no saco', morar sozinha, um emprego legal, um colégio suportável, morar sozinha, química/física/matemática fora de todas as provas que eu ainda irei fazer na vida, um notebook apple, uma melancia inteira fatiada todos os dias na hora do almoço, um irmão legal, e a mais importante de todas, mais uma vez só pra lembrar, morar sozinha!


vide: Dança Comigo? e Laranja Mecânica