quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

amar e seus desastres.

aconteceu. foi interessante. acabou. se foi. passou. eu não me atreverei à certas coisas novamente, que aqui seja o túmulo do que não houve, que tudo fique em paz e que não seja ao menos mencionado.

esclarecendo alguns fatos aqui pra um amigo: eu não acredito muito no amor, mas de qualquer jeito e de várias formas a gente vive ele sim, só que me refiro ao amor eloquente, do tipo 'te amo pra sempre'. gente, isso não é pra sempre, esse 'pra sempre' é até o tempo que durar, se todo mundo sabe disso, para que falar isso? bom, se quer mentir de qualquer jeito diz somente o 'te amo', é menos surreal.

não querendo entrar numa contradição, mas eu acho assim (sem generalizar), não acredito que um adolescente possa amar alguém loucamente; se o amor for tão grande como dizem e achamos que é, não temos capacidade (ainda!) de entendê-lo. nós, adolescentes, podemos gostar de alguém mas amar, é meio complicado não? falo por mim mesma, um dia pensamos em um, outro dia paqueramos outro; o que não quer dizer que você não goste mesmo da pessoa, mas se fazemos isso é porque não temos certeza, se não temos certeza, amamos de verdade? [...]

vide: O Álibi Perfeito, Endless Love e Les Chansoes d'Amour.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

colocando sal nas feridas, de novo.

no pós-declaração de amor, a pior parte é você se dar conta de que só acelerou aquele grande processo lento porque realmente se convenceu de que aquilo nunca ia dar certo. é triste, mas é melhor que criar grandes esperanças sobre algo que não tem futuro e te machuca cada vez que você pensa no que poderia planejar, ser e acontecer. que seja o que tiver que ser e pronto, a vida segue seu curso como sempre seguiu.

pensei em como tudo poderia ter sido. a cada dia que passa, tento me livrar de um passado que me prende, um passado que está sempre voltando. os fantasmas que estão por todos os lados, me assombrando dia e noite e me deixando cada vez mais claro que esse 'passado' é tão presente quanto o presente.

lembranças, ou a falta delas (?) incógnita. esperava um dia me esquecer de tudo isso. digo a mim mesma que não faz falta, mas faz. um convívio de 15 anos não se deixa de lado tão facilmente, e ainda mais na posição que assumimos na vida, uma do outro. minha própria mente se encarregou da lavagem; eu não consigo mais me lembrar dele aqui, ou apenas no sofá, lendo algo ou dirigindo. é como se eu tivesse vivido, curtido o momento e simplesmente esquecido tudo em seguida, mas será que eu esqueci ou apenas não queira lembrar? será que tudo isso faz uma diferença agora?

- certas coisas, de uma forma seca, se vão.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

interiorizar-se.

observei uns meninos falando sobre gays e lésbicas hoje, o que me fez lembrar de um texto que uma amiga escreveu certa vez. acho engraçado isso, as pessoas se julgam as fodonas e mente aberta, mas fazem extremo caso por uma simples besteira, e não se sabe porque os mesmos se incomodam tanto se não são eles que estão vivendo algo que desprezam. incrível como as pessoas se acham no direito de se envolver na vida dos outros e dão um palpite, que simplesmente não vale merda, já que é totalmente desnecessário pois ninguém perguntou nada.

terrível você criticar alguém porque ela não segue seus padrões, não se veste de um jeito que você ache maneiro, não escute algo que você gosta. porra, o que você tem a ver com isso? ninguém é obrigado a agradar ninguém e nem merece ser tratado como um nada pelo fato de não seguir o SEU padrão de 'perfeição'. pare de pensar que apenas o que você gosta é bom, cada um tem seu gosto e cada um tem seu jeito de ser. não julgue, e não permita que te julguem.

mas agora para e pensa.. imagina se fossemos todos iguais? [...]